Resenha Max Weber - ''Ciencia como vocação''
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Max Weber foi um importante sociólogo, historiador, economista e jurista alemão. Atuou em grande parte da sua vida nos estudos sobre sociologia política, religião, economia e administração pública. Uma de suas mais famosas obras é o ensaio "A ética protestante e o espírito do capitalismo" (1905), onde estuda a interação de ideias religiosas com comportamento econômico. O texto "A ciência como vocação" foi escrito por weber em 1919, ese texto aborda uma linha de raciocínio crítico sobre o caminho acadêmico no contexto da obra. Weber admite no início da obra um certo pedantismo de sua parte. Weber, adotando a ciência como profissão, traça um paralelo entre o "privatdozent", alemão, e o "assistant", americano, ambos seriam a categoria de principiante acadêmico. Logo fica claro o posicionamento do autor sobre a questão, tomando partido nacionalista - justificado pelo pós guerra - afirma que o "privatdozent" é portador de um direito moral, contrário ao "assistant", que depende do sistema. Outro ponto tocado por Weber é a variação do cargo que cada um ocupa e suas verdadeiras competências, enquanto o "privatdozent" se ocupa menos do que desejaria com a docência, o "assistant" começa com uma sobre carga incompatível com a experiência do profissional iniciante. Max Weber faz uma crítica ao significado exato da racionalização intelectualista através da técnica cientificamente orientada, e o seu exemplo dado a respeito dos selvagens. É notório que , salve raras excessões, pouquíssimos de nós não sabemos nem como a lâmpada em nossa casa acende. Apenas utilizamos os objetos sem saber o seu funcionamento, e estamos totalmente desinteressados em aprender, assim ficamos em desvantagem se comparando com os selvagens, eles sabem muito mais que nós sobre o funcionamento de seus utensílios e ferramenta. Esse exemplpo gera uma espécie de reflexão sobre o modo de comparar certas sociedade, não é certo julgar uma sociedade sendo mais evoluida que a outra.