Ciência como vocação
Resenha da Obra “Ciência como Vocação”
O Alemão Max Weber, nascido em 1864, foi um importante sociólogo, jurista, historiador e um dos fundadores do estudo sociológico moderno. Teve grande importância no estudo da sociologia da religião, sociologia política, administração pública e economia. Destaca-se nesta resenha o texto “Ciência como Vocação” presente no livro “Ciência e Política: Duas Vocações”, baseado em uma conferência dada por weber, uma de suas principais obras. No inicio do texto weber apresenta duas questões: Como se caracteriza hoje a ciência como vocação, e quais as perspectivas de alguém que queira se dedicar á ciência como profissão, na vida acadêmica. Para responder essas e outras questões ao decorrer do texto, ele se utiliza da comparação da forma como jovens alemães e norte-americanos iniciam sua vida acadêmica. Weber critica o “assistant” norte americano, como é denominado, que leva a ciência como uma profissão e, já empregado, recebe um salário e uma sobrecarga de trabalho. Ainda carrega a obrigação de encher as salas de aula para ser bem conceituado e, como empregado, pode ser demitido. A Critica de Weber se dá ao fato de acreditar que não se pode comprar algo que é sua vocação, além de esse sistema interferir na vocação do pesquisador que pode não ter a vocação da docência e vice-versa. Weber ainda alerta a sociedade que parece estar escolhendo o modo norte-americano de fazer ciência. Em contraste com o norte americano, seu equivalente alemão denominado “privatdozent” inicia sua carreira acadêmica sem receber salário, exercendo um cargo menos importante, sobrando-lhe tempo para dedicar-se pesquisa científica, podendo assim futuramente se destacar e se tornar mais importante. Em seguida, apresenta os requisitos para a escolha da vocação á ciência: a paixão, ou seja, a dedicação inteiramente aos estudos científicos. Fala das dificuldades que aparecem na vida cientifica e a junção do