Resenha do texto "A ciência como vocação" - Max Weber

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Campo Mourão
Curso: Técnico Integrado em Informática – 1º ano
Disciplina: Filosofia
Professor (a): Marco Antonio
Aluno (a): Ana Carolina C. Ribeiro
Data: 15/07/2014

Resenha do texto: “A ciência como vocação” de Max Weber

O texto “A ciência como vocação” é uma obra do sociólogo, jurista e economista Max Weber (1864 – 1920), considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, e com influência também na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração. Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista, seus estudos também deram contribuição importante para a economia. O maior legado deixado por Weber pode ser encontrado no ensaio “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, com o qual começou suas reflexões sobre a sociologia da religião. O pensador argumentou que a religião era uma das razões para o fato de as culturas do Ocidente e do Oriente se desenvolveram de formas tão diferentes, e enfatizou a importância das características do protestantismo ascético, que levou ao nascimento do capitalismo, da burocracia e do estado racional e legal nos países ocidentais. Na obra “A ciência como vocação”, Weber destacou o papel do conhecimento científico na modernidade, o pensador entendeu que a ciência era um dos fatores fundamentais do processo de desencantamento do mundo. Ele comparou a situação das universidades alemãs com a das americanas e advertiu que no futuro haveria um processo de americanização da vida universitária, que seria parecida com empresas estatais, onde existiriam professores assalariados e separação entre o produtor e os meios de produção. De qualquer forma, a vida do cientista e suas chances de promoção profissional ainda seriam determinadas pelo acaso. Ao mesmo tempo, os acadêmicos acabariam sendo