Dependência Química
A abstinência, fator relacionado à dependência química, ocorre quando o usuário é impossibilitado de usar as drogas pelas quais ele sente o craving. Craving é uma expressão trazida do inglês e sua tradução literal pode ser ‘’ fissura’’, e é relatada como o desejo incontrolável pela droga, tomando conta dos pensamentos dos usuários e altera seu humor e suas atitudes. A fissura pode ser considerada como uma síndrome de abstinência subclínica. Quando o uso da substância é realizado os sintomas de abstinência desaparecem temporariamente, gerando um sentimento de gratificação.
O uso abusivo de substâncias tóxicas para o organismo pode gerar mudanças em fatores neurobiológicos ligados à adição. Esses fatores são importantes para a correção da adição. Além disso a adição pode causar mudanças no sistema nervoso central.
Muitas pesquisas já foram feitas para a melhor compreensão da dependência química. No século XIX haviam teorias que a adição causava comportamentos inconscientes nos usuários. Mais tarde, no século XX foram lançadas teorias que afirmavam que algumas pessoas possuíam distúrbios psíquicos pré-existentes, e sendo assim teriam mais sucessão ao vício. Mas na última metade desse século que foi lançada uma teoria finalmente plausível, que unia a psicologia e a psiquiatria. Nomeado como a ‘Teoria do Reforço’, foram feitas pesquisas com macacos. Esses macacos, com o passar do tempo iam buscar morfina voluntariamente com os pesquisadores. Foram então percebidas mudanças nos neurotransmissores dos animais pesquisados, mudanças essas que ocorrem quando o uso de drogas é feito. Esses neurotransmissores, no cérebro