Resenha Locke
Docente: William Rocha Turma: 2RIV
Resenha: A Normatividade das Relações Internacionais em Locke. Ao se avaliar o artigo em questão, sobre a explicação das ideias de Locke aplicadas às Relações Internacionais, é preciso se utilizar de uma explicação detalhada, tomando como base de início o Estado de Natureza humano e o porquê deste ser substituído pelo Contrato Social. O autor do artigo baseia-se em diferentes estudiosos para firmar suas ideias e para gerar um melhor entendimento. Para conseguir chegar a uma explicação sobre como Locke aborda a área das Relações Internacionais em seu estudo, o escritor desenvolve seu texto a partir das Leis Naturais e da comunidade civil (e os estado de natureza antes deste), prioritariamente. Primeiramente o estudo em questão inicia citando o famoso estado natural, o qual para Locke não é um estado de guerra constante, contrariando as teorias de Hobbes. Nesse estado o homem é pleno de direitos e de razão, concedida por Deus, sendo que ninguém é submisso a ninguém, a não ser que haja um acordo mútuo antes. Esses direitos consistiriam em liberdade, propriedade, vida e saúde. Nesse Estado o homem é livre e pleno de poderes, sendo que esses podem ser usados apenas em casos de ameaça aos direitos naturais de alguém, no qual os indivíduos são juízes da lei natural, constituindo-se como uma norma de conduta. Como para Locke o estado natural tem um conceito desenvolvível, faz com que o mesmo seja suscetível a mudanças, e o aparecimento de novos elementos, fazendo-se necessária a manutenção deste estado. Por causa de fatores, presentes nos novos elementos como: ameaça a propriedade, fim da imparcialidade e outros, o homem é conduzido a estabelecer uma sociedade política, impulsionado pela proteção dos direitos naturais através do estabelecimento de uma sociedade civil. Ao se chegar ao Contrato por meio consentimento dos indivíduos que devem ter interesses comuns, estes