resenha jonh locke
Emanuel Lima Salgado1
Resumo
A Filosofia de Locke nos mostra que a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. E também afirma que a mente de uma pessoa ao nascer é uma tábula rasa, ou seja, uma espécie de folha em branco. As experiências que esta pessoa passa pela vida é que vão formando seus conhecimentos e personalidade. Desta forma é a sociedade a responsável pela formação do indivíduo.
Palavras chave
Conhecimento – Experiência – Universal – Nominalismo - Ideias - Inatismo
O empirismo moderno (século XVIII), também chamado empirismo inglês caracteriza-se por constituir uma resposta ao racionalismo2 (século XVII) e o primeiro filósofo empirista nesta corrente é John Locke. E como nasceu de uma família de tendências liberais, Locke se tornou um fervoroso defensor do liberalismo, ou seja, defendia a liberdade individual nos campos ético, político, religioso e principalmente no intelectual.
Os empiristas propõem uma regra para distinguir uma concepção imaginária de uma concepção real: o teste da experiência sensível. A tese empirista não é a de que todo conhecimento vem da experiência, pois posso conhecer sereias, uma vez que conheço suas características: ser metade mulher, metade peixe (se não conhecesse as sereias não seria capaz de distingui-las de outra coisa), mas de que todo conhecimento sobre objetos reais procede da experiência. Nenhum intelecto humano é capaz de criar ideias, bem como não é capaz de destruir aquelas que existem. No empirismo é criada a noção de objetos abstratos, criados pela mente ao abstrair certas características dos objetos reais. Assim, esses filósofos podem explicar os vários aspectos que constituem o conhecimento humano, por exemplo, os objetos matemáticos.
Apesar de as teses empiristas terem sido sustentadas por vários filósofos desde a Grécia Clássica, geralmente é restrito a um grupo de filósofos modernos ingleses: