introdução

1 INTRODUÇÃO

Os carboidratos são a fonte mais importante de energia do organismo. De acordo com o número de unidades básicas, são classificados em: monossacarídeos (glicose, frutose, galactose, etc.), oligossacarídeos (maltose, sacarose, lactose, etc.) e polissacarídeos. Os principais monossacarídeos obtidos por hidrólise (glicose, frutose e galactose) são absorvidos do lúmen para as células e levados ao fígado pelo sistema porta. A glicose no fígado é metabolizada ou armazenada como glicogênio. O fígado também libera glicose para a circulação sistêmica, tornando-a disponível a todas ás células do organismo. (MOTTA, 2009)
O metabolismo dos carboidratos é regulado por dois hormônios, insulina e glucagon. A insulina é liberada normalmente quando os níveis de glicose sanguínea estão elevados e é o único hormônio que reduz a glicemia e essa redução do teor de glicose sanguínea ocorrer por: aumento da glicogênese, aumento da glicólise, inibição da glicogenólise, entre outros. O glucagon é liberado em situações de estresse e jejum e o aumento do teor de glicose sanguínea ocorre por: aumento da glicogenólise hepática e aumento da gliconeogênese. ( MOTTA, 2009) A glicose é na aldo-hexose mais importante para a manutenção energética do organismo. Em condições normais, a glicemia é mantida em teores apropriados por meio de vários mecanismos regulatórios. Após uma refeição contendo carboidratos, a elevação da glicose circulante provoca: remoção pelo fígado de 70% da glicose transportada via circulação porta, secreção de insulina pelas células β do pâncreas, aumento da capacitação da glicose pelos tecidos periféricos, inibição da liberação do glucagon. Essas atividades metabólicas levam a redução da glicemia em direção aos teores encontrados em jejum. Quando os níveis de glicose no sangue em jejum estão acima dos valores de referência, denomina-se hiperglicemia; quando abaixo desses valores, hipoglicemia. (MOTTA, 2009)
Diabetes mellitus é um grupo de