Resenha Locke

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO – NOTURNO
CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO
DR. LUCIANO DOS SANTOS DINIZ

MILENA RAÍSSA CORDEIRO DE MELLO SILVA
THAIS SILVA ALVES

RESENHA - LOCKE

BELO HORIZONTE
2013

A revolução gloriosa é o contexto sobre o qual se instaura a base das ideias de Locke. Após o desfecho desta revolução, observou-se a soberania do liberalismo político sobre o absolutismo. Defensor do liberalismo e da tolerância religiosa, Locke ainda foi o precursor do empirismo, que defende que o conhecimento é obtido por meio de experiências. A teoria da tabula rosa é uma crítica aos posicionamentos de Platão e Descartes, ao tratar que ideias, princípios e noções independem da situação vivida pelo ser humano.
Após o triunfo da revolução gloriosa ocorreu a publicação de dois tratados sobre o governo civil. O primeiro tratava e defendia o direito divino dos reis, e de acordo com este fundamento, os monarcas eram descentes de Adão, à quem Deus predestinou com o poder sobre o “mundo”. O segundo trata que a concordância entre os governados seria a única forma de poder legítimo, e não através da força e da tradição.
Com base no texto de Locke, todos os homens são iguais e independentes e tudo é em prol do bem público, assim, nenhum individuo tem o direito de prejudicar o outro. Com isso, a execução da lei da natureza coloca-se na mão de todos os indivíduos. Então, o Estado civil surge para sanar os inconvenientes do estado de natureza.
O modelo político, para Locke, seria retratado como para Hobbes, já que a partir do estado de natureza, firmaria um contrato social e assim passaria para um estado civil. No entanto, Locke afirma que o individuo existia antes da sociedade e do Estado, e, portanto existia o estado de natureza, onde os indivíduos viviam com base na igualdade e liberdade. Neste estado os homens eram providos da razão e já dispunham da propriedade,