Resenha kunsch
Thatiana Ribeiro Martins
N º USP 7586595
Resenha sobre o texto:
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Comunicação Organizacional (Volume 1). São Paulo – SP: Editora Saraiva, 2009, p. 63 – 89 (Capítulo 4)
O capítulo selecionado aborda a história e os avanços dos estudos e das práticas da Comunicação Organizacional, assim como os principais estudos realizados nos Estados Unidos e na América Latina, os paradigmas e as perspectivas mais presentes no contexto da Comunicação Organizacional. A primeira parte do capítulo traz uma retrospectiva dos estudos de Comunicação Organizacional. Afirma que esta se desenvolveu durante o século XX e na primeira metade do terceiro milênio, as teorias administrativas passaram a estudar mais as ciências da comunicação, isso se deve, entre outros motivos, ao fato de que a comunicação torna-se cada vez mais importante para toda e qualquer organização, seja no seu aspecto interno ou externo, devido majoritariamente a necessidade cada vez maior de conciliar os objetivos e valores da organização aos dos seus públicos.
Kunsch afirma que os primeiros estudos sobre a comunicação organizacional são decorrentes da 2º metade da década de 1940, reforçando os estudos já realizados por Elton Mayo da “Escola de Relações Humanas” e por Katz e Kahn da “Escola da Teoria dos Sistemas Abertos”. São essas, duas das principais escolas que tinham como principais objetos de estudo o ser humano e os relacionamentos organizacionais. Nesse sentido, já em 1938, Chester Barnard ressaltava a importância da comunicação para a sobrevivência da organização, alegando que a comunicação tende a ocupar o lugar central em teorias organizacionais.
A princípio os estudos ainda eram incipientes e mantinham a preocupação no discurso corporativo, na comunicação de negócios e na comunicação industrial, até os anos 60 a situação não se alterou muito, os estudos ainda eram centrados na comunicação descendente, seus efeitos na