resenha "jamais fomos modernos"
Curso: Jornalismo Data: 22/07/2014
O livro “Jamais Fomos Modernos – ensaio de antropologia simétrica” de LATOUR, Bruno. publicado pela editora 34 com tradução de Carlos Irineu da Costa, trata da modernidade a partir de uma perspectiva que questiona a existência da própria modernidade.
O livro é dividido em cinco capítulos. E é existe uma complexidade do texto, esses capítulos serão tratados de forma digamos que superficial e resumida, considerando-se também a necessidade de resumo do presente texto.
Neste livro Latour procura encontrar os pressupostos que compõe a modernidade, bem como o principio de que ser moderno é ser totalmente diferente de tudo o que existe e já existiu.
Bruno Latour defende o estudo antropológico da sociedade moderna. Chama a atenção para o fato de que os antropólogos têm a capacidade de unir, em seus estudos elementos diversos, tratando as naturezas-culturas como tecidos inteiriços.
Logo no inicio do livro o autor narra a leitura de um jornal, onde é possível verificar que as temáticas são de natureza diferentes. Tornando-se assim necessário analisar a realidade de maneira científica, sociológica e por meio da teoria da linguagem, tudo de uma única vez. Ao contrário de tudo isso, as áreas de conhecimento continuam a insistir no que Latour chama de trabalho de purificação. No entanto, as gerações contemporâneas já não mais se sentem seguras pelos pressupostos da modernidade. Embora sejam incapazes de algo diferente, já não mais confiam nas “garantias da Constituição”. Isso porque, o pensamento moderno conteria contradições que o anulariam.
Para o autor, é possível identificar uma “crise da crítica” contemporânea, afirmando que nenhuma teoria hoje é capaz de explicar os fatos do cotidiano, por que não existe a unidade do pensamento capaz de produzir um único entendimento.
Para que seja possível realizar uma análise crítica, o autor propõe que