aasdasdd

Resenha
Texto: “Crise” (Bruno Latour)

“Crise” é um capítulo do livro “Jamais fomos modernos”. Escrito por bruno Latour, tem no título a explicação perfeita para o contexto presente. Trata-se de uma crítica, pautada sobre a maneira como os formadores de opinião e pensadores modernos analisam, pensam e criticam o mundo.
Para Latour, a maneira como o mundo é enxergado e pensado , quando deeriam ser elaboradas, na verdade, são superficiais, o que nos mostra uma crise que está sendo vivida pela crítica do mundo moderno. Isso se dá pelo motivo de os críticos dividirem os acontecimento do mundo em três diferentes e independentes temas: naturalização, socialização e desconstrução, segundo Bruno.
Tudo que envolve qualquer tipo de pesquisa entre essas categorias não se tratam sobre político, natureza, discurso ou conhecimento, mas sobre o “envolvimento com nossos coletivos e com os sujeitos”. Por isso, a esfera intelectual é mal feita, sendo que na verdade ela deveria enxergar todos esses temas pela ótica de redes e conexões entre indivíduos, ações etc.
Para ele, o ano de 1989 foi um ponto central foi o ponto de mudança no paradigma, pois foi quando o mundo pensou melhor sobre sua maneira de agir, pois, primeiramente tivemos a queda do muro de Berlim, que impôs o capitalismo sobre o socialismo, mal vestido de “liberdade” e logo depois, as primeiras críticas e pensamento em prol da preservação da natureza.
O tão importante ano poderia se tornar como um marco para o início da cultura pós-modernista, no entanto, o pensamento de redes ainda não se encontra em execução e mesmo onde ele existe, a crítica acaba se esvaziando. O texto fala que o pós-modernismo não é só aderir às redes (tradução), abandonando a crítica (purificação), é considerar as duas práticas de maneira conjunta, é saber adaptar a crítica à visão da rede e saber analisar as redes a partir da crítica, pensando no mundo de maneira híbrida. A separação entre passado e futuro, Nós e Eles, é feita