resenha Isabel Solé
A grande maioria das pessoas analfabetas existentes na América Latina, são excluídas da sociedade e marginalizadas.
Em uma situação de conseguir uma colocação no mercado de trabalho, o analfabeto sempre fica em desvantagem em relação ao outro que já é alfabetizado, mas com a grande evolução da tecnologia da informação e comunicação que garantem o acesso de todos os cidadãos a qualquer meio de aprendizagem, nos dias atuais, várias pessoas não querem ficar excluídas na sociedade, querem ter os mesmos direitos do outro alfabetizado. O caminho não é fácil, exige muito esforço, perseverança e muita vontade de vencer! Os que ignoram a oportunidade, automaticamente, ficam excluídos da sociedade e do resto do mundo.
A leitura não deve ser somente uma obrigação para a criança tornar-se alfabetizado, e sim, um hábito gostoso de ser praticado.
Na educação infantil, é onde podemos criar métodos mais atrativos para as crianças se interessarem pela leitura, como por exemplo: com brincadeiras, contação de histórias, enfim, uma forma mais prazerosa de se aprender a ler e ajudar no enriquecimento do vocabulário.
Quanto ao fracasso escolar e a expulsão da escola em relação ao mal aluno, digamos que, a alfabetização está ao alcance de todos, porém, muitos não querem esse desafio, e assim, muitos são excluídos pela própria Instituição de Ensino, não sabendo usar critérios ou estímulos para esses alunos continuarem com os estudos. Acabam desistindo, achando que tudo aquilo não valerá a pena.
Hoje, percebo que a leitura nas escolas, está cada vez mais ausente e pobre.
Os alunos só lêem por obrigação, enquanto deveriam ler pelo menos um livro por semana e depois o professor aplicar um questionário com perguntas sobre o assunto.
Aprender a ler é conhecer o novo, é buscar, é voar bem alto, é descobrir sua capacidade de entender o todo e a si mesmo...
Segundo Solé: Resta um longo caminho a percorrer que, na verdade, nunca