Resenha Iracema e Memorias de um Sargento de Milicias
Iracema José de Alencar
Memórias de um sargento de Milícias Manuel Antônio de Almeida
Iracema
José Martiniano de Alencar, um escritor da literatura brasileira, nasceu no Ceará em 1829. Foi advogado, jornalista, político, poeta, orador, crítico, romancista e teatrólogo, faleceu em 1877. Publicou no ano 1865, o romance indianista Iracema, elabora- se em torno da história do amor de Martim por Iracema. Composto por 33 capítulos, narrado na terceira pessoa, sendo que o narrador “ouve” os sentimentos dos personagens. A narração começa quando Martim se depara com Iracema, que se assustada acerta uma flecha, mas logo arrepende-se e quebra a “flecha da paz” simbolizando a amizade com ele. Ela o leva para a cabana do pajé, seu pai, onde é bem recebido, então ele resolve esperar o irmão da índia, para que ele pudesse levá-lo de volta às terras da tribo Pitiguara. Iracema por ser a guardiã do “Segredo da Jurema” não poderia relacionar-se com outro homem, contudo apaixonou-se por Martim. Os apaixonados resolvem fugir e contar com a ajuda de Poti, amigo de Martim da tribo dos Pitiguaras, deixando Irapuã, chefe dos guerreiros da tribo Tabajara irados por terem "roubado" Iracema. Decide vingar-se arrumando uma guerra contra os Pitiguaras que são aliados dos portugueses, mas ele não contava com a derrota de sua tribo, e tiveram que recuar. Irapuã, chefe dos guerreiros da tribo tabajara, movido por ciúmes quer vingar-se do europeu, começou uma guerra com a tribo rival, no entanto o guerreiro não contava com a derrota de sua tribo. Iracema, sofria, com a morte do seu povo e a ausência de seu amado, que saíra em uma jornada a procura de amenizar a saudade da pátria. Ao retornar Martim a encontra a beira da morte de tanto esforçar-se para cuidar de Moacir. Iracema não resiste e falece, e Martim retorna a sua pátria (Capitulo um). Neste romance indianista, Alencar idealiza o índio e a mulher, mas também