Machado de asis
Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome daliteratura nacional.[4][5][6][7][8] Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.[9][10] Testemunhou a mudança política no país quando a Repúblicasubstituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.[11] Criticou bastante a República, pois era Monarquista incondicional, inclusive amigo do Imperador Pedro II. Há vários textos de sua autoria que denunciam seu amor à extinta Monarquia.
Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade.[12] Os biógrafos notam que, interessado pela boémia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual.[13] Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras.[14]
Sua extensa obra constitui-se de nove romances e peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.[15][16] Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).[17][18] Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores,Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia, embora não haja rompimento de resíduos