Crianças ao vento
É preocupante o descaso com milhares de crianças que hoje se encontram espalhadas pelas ruas do Brasil; crianças que passam fome, que pedem dinheiro no sinal, que brincam e possuem a pureza que todas elas carregam; crianças que, ao invés de estarem na escola, estão cometendo atos de vandalismo e se entregando ao mundo das drogas – da delinquência.
Infelizmente, a falta de ações dos governantes, da sociedade como um todo, bem como a alta taxa de pobreza, são os principais fatores contribuintes para a ocorrência desse fenômeno cujas consequências, a cada dia, se alastram mais sobre nossas cidades.
PONTO FINAL E CONJUNÇÕES. “QUE” O alto índice de pobreza afeta diretamente esses menores abandonados, que foram gerados em meio a cenários que desconheciam recursos para evitar a gravidez, bem como fruto de famílias que não possuíam nenhum planejamento familiar ocasionando, assim, o abandono desses por falta de condições para suas criações.
As crianças nas ruas são marginalizadas e discriminadas pela sociedade que julga, hipocritamente, esses menores, afirmando QUE se encontram nesses ambientes por livre arbítrio. Enganam-se.
Vivemos em um país onde a população de baixa renda ainda é crescente, não dispõe de informações adequadas e, muitas vezes, de métodos para evitar uma gravidez, nesses casos, indesejada.
Assim, é visível o alto índice de crianças pelas ruas das nossas cidades, que carecem de apoio e atenção e visam, sobretudo, melhores condições de vida, como uma família, um lar, uma escola.
O governo, portanto, precisa investir em educação, de forma mais contundente, além de trabalhar na retirada dessa classe infantil das ruas – que não pediu para vir ao mundo e ser largada ao vento – a fim de que elas obtenham um lar, um horizonte e um futuro melhor. Longe das ruas.