Resenha Intolerância religiosa e direitos humanos
Escola DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS
CURSO DE PSICOLOGIA
Intolerância religiosa e direitos humanos
Resenha crítica apresentada à disciplina Projeto Integrador do 4º Período - B Diurno ao Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Prof.ª
Curitiba
2015
A história nos mostra que a discriminação e a intolerância religiosa, foram e são responsáveis por guerras, fratricídios, genocídios, holocaustos, por divisões entre famílias e ódio que são repassados e cultivados geração a geração por séculos.
Essa intolerância é caracterizada por uma ideologia muito solida a ponto de a pessoa que a segue não aceitar mais nenhuma crença a não ser a sua própria. Esse fanatismo se manifesta através de atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. Em casos extremos esse tipo de intolerância torna-se uma perseguição.
A perseguição religiosa é de extrema gravidade e costuma ser caracterizada pela ofensa, discriminação, humilhação, dano moral e até mesmo atos que atentam à integridade física de um determinado grupo ou pessoa que tem certas crenças, sendo definida como um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana.
A liberdade de religião e de opinião é considerada por muitos como um direito humano fundamental. Podendo também adotar a escolha de não seguir nenhuma religião ou ate mesmo não acreditar na existência de um Deus.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pelos 58 Estados membros do conjunto das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, definia a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18: “Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
A Constituição brasileira de 1988 consagrou de forma inédita que os