Resenha - indústria cultural
A INDÚSTRIA CULTURAL: O ESCLARECIMENTO COMO MISTIFICAÇÃO DAS MASSAS
No texto, a indústria cultural é definida como um instrumento que oprime o individuo a fim de padronizar e estimular a produção e consumismo. O que não faz parte deste sistema existe uma tendência ao descarte, caracterizando o poder absoluto do capitalismo. Esta padronização, de certa forma, monopoliza a cultura de massas. As pessoas se dirigem aos mesmos centros, como produtores e como consumidores, buscando os mesmos trabalhos e diversões, criando complexos organizados onde a cultura fica centralizada e idêntica.
Os padrões se originam das necessidades dos consumidores, o que explica o fato de serem aceitos sem resistência, uma vez que a sociedade se torna alienada sendo manipulada num circulo de consumo, tornando-se até compulsivo.
A grande massa populacional é treinada a agir de determinado modo, e se antes essa manipulação era mascarada, hoje não se faz necessário. A indústria cultural legitimou todo esse sistema de comercialização desenfreada.
Basicamente, os setores mais poderosos da indústria como Aço, Petróleo e Eletricidade Química centralizam o poder diante da indústria cultural, que fica dependente deste poder. A ideia de liberdade na sociedade não permite perceber que as mercadorias se tornaram especificas, e sempre servem aos donos do poder. Assim, as distinções que existem entre mercadorias em relação a qualidade, preço e conteúdo, são apenas para aumentar o consumo em massa que seguirá uma categoria já pré determinada. O comportamento de consumir determinado produto serão definidas pelo nível social, porem sob a ilusão de ser uma escolha, já que na verdade o produto já foi planejado e previsto para determinado consumidor.
O primeiro serviço prestado de todo sistema produtivo aos clientes é o