Resenha - Indústria Cultural
Industria Cultural: o Adorno que vende [1]
Com a finalidade de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial, o termo foi criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973).
A partir de uma “cultura industrializada” vista no período do nazismo, os pensamentos acerca desse tema surgiram, pois toda arte produzida era dirigida somente àquele sistema autoritário. Com o intuito de “esquivar” os olhares da população as problemáticas da sociedade ela vem como forte aliada desse sistema. Bem como nos Estados Unidos, onde se consagrou na decada de 30 com o mesmo objetivo.
A indústria cultural, vista como forma de “moldar” toda a produção artística e cultural, assume padrões comerciais que a reprodução.As manifestações de arte são vista como “mercadorias”, que “incentivam uma reificação (ou transformação em coisa), e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.” Mas quais as intenções da industria cultural? De certa forma é a não promoção de um conhecimento. Mas porque? Pois o conhecimento gera questionamentos, rompe valores e necessita de novas respostas. Esse sistema está essencialmente ligado a “necessidade do consumo”, gerador de mercadorias próprias para a venda. O capitalismo em si suscita o produto ao invés do conhecimento.
Transformando assim o conhecimento em “produto” elitista, em que a elite é a principal usufrutuaria. Teixeira Coelho trás em seu texto consequentemente questões sobre a comunicação, a cultura e a manipulação de massas.
Ele trás alguns asprectos importantes a serem analisados tais como: “ a reificação (ou transformação em coisa: a coisificação) e a alienação. (...)Para um, tudo é julgado como coisa, portanto tudo se transforma em coisa — inclusive o homem e o outro em relação a tudo, alienado de seus projetos, da vida do país, de sua própria vida, uma vez que não dispõe de tempo livre, nem