Resenha George Herbert Mead
George Herbert Mead, é um autor de grande relevância para a sociologia e a psicologia social. Seu legado é cercado de curiosidades, desde o fato de ser um não-reducionista americano, uma vez q esta forma de pensamento é preponderantemente européia, até o fato de nunca ter consolidado uma obra, e o registro de seu saber se deu atravéz das anotações de seus alunos, e posteriormente fora compiladas pelo seu sucessor Herbert Blumer.
Mead mesmo sendo não-reducionista, era americano e tinha o senso pragmático, logo sua teoria abarcava que o indivíduo se manifestava em multiplas esferas do ser, o Eu, O Mim e os Outros. E quando ele é capaz de se analizar como objeto de reflexão ocorre a formação da mente. Da totalidade deste processo em contato com os demais indivíduos que compõe a sociedade consolida-se o Self. Mead inclusive pondera o fato de que só há a necessidade de se estabelecer o Eu porque convivemos com os Outros. Este ponto de vista prático de que o Self tem seu viés tanto filogenético (resultado da evolução da espécie humana) quanto ontogenético (em termos do desenvolvimento de cada membro individual) se tornou uma ferramenta inestimável para a Psicologia Social, uma vez que pode analisar o indivíduo em camadas e ter uma fator transformador sobre este e a sociedade como um todo pela interelação dinânima de seus membros, pois uma vez que um dos fatores componenetes do Self é alterado, toda a cadeia que segue para o Eu e para o Social se modificam.
O desenvolvimento do Self permite cada vez mais abarcar signifcados variados para os elementos que compõe o espaço vital do ser, ou como o termo que Blumer cunhou para essa dinamica de valores surge o Interacionismo Simbólico.
Herbert Blumer (1969) selecionou três premissas básicas dessa perspectiva que ampliam a compreensão usual do é a motivação, a tradição e suas transformações (re-significações):
1. "Os seres humanos agem em relação às coisas com base nos significados que eles atribuem a