Resenha filme o corte
O filme mostra a vida de um engenheiro chamado Bruno Darvert uma pessoa bem sucedida que vive muito bem com sua família e tem um ótimo emprego numa fábrica de papel, ate que essa instabilidade é comprometida quando ele é surpreendido com sua demissão após 15 anos de muita dedicação. Este filme de Costa Gravas é excelente pois nos traz reflexões bastante lúcida a respeito do modelo econômico atual, pois esse filme nada mais é que uma crítica ao sistema capitalista. Na conjuntura atual em que estamos vivendo a atitude que o personagem Bruno Darvert estabeleceu neste filme é comum nesta sociedade burguesa, pois o desemprego é uma porta estabelecida por milhares de pessoas de atitudes imprevisíveis, por que se partirmos da análise de como funciona a dinâmica de classes nesta sociedade capitalista é preciso vender a força de trabalho para suprir as necessidades básicas fisiológicas, o capital precisa de força de trabalho para manter esse sistema que gera em torno do lucro e nos precisamos trabalhar para sobreviver. Sendo assim, o desemprego afeta a auto-estima de um indivíduo e causa um efeito desagregador na família. Nesse modelo de produção capitalista o desemprego é algo de aplicação indispensável nas relações sociais, sendo isso uma estratégia do capital para manter a ordem social vigente, quanto maior é o desenvolvimento das forças produtivas mais miséria se reproduz. E com isso podemos evidenciar o esquecimento por parte daquele que é tido como o mantenedor da sociedade que visa o bem comum de todos que, na sua verdadeira essência sua atual função é manter a ordem vigente. Pura demagogia. O que se tem é um Estado retraído que atende somente a classe dominante que justamente para dar respostas a essa classe isola e exclui tudo o que lhe faz mal. E essa retração do Estado deve-se a idéia neoliberal que impõe que ele seja mínimo e o mercado é quem controle as relações sociais e as relações de produção. Fica perceptível nesse filme