Resenha do filme o corte
O filme mostra a vida de um engenheiro, uma pessoa bem sucedida que vive muito bem com sua família e tem um ótimo emprego numa fábrica de papel, ate que essa instabilidade é comprometida quando ele é surpreendido com sua demissão após 15 anos de muita dedicação. Este filme nos traz reflexões bastante lúcidas a respeito do modelo econômico atual, pois esse filme é que uma crítica ao sistema capitalista. Atualmente estamos vivendo a atitude que o personagem estabeleceu neste filme é comum nesta sociedade burguesa, pois o desemprego é uma porta estabelecida por milhares de pessoas de atitudes imprevisíveis, por que se partirmos da análise de como funciona a dinâmica de classes nesta sociedade capitalista é preciso vender a força de trabalho para suprir as necessidades básicas fisiológicas, o capital precisa de força de trabalho para manter esse sistema que gera em torno do lucro e nos precisamos trabalhar para sobreviver. Sendo assim, o desemprego afeta a auto-estima de um indivíduo e causa um efeito desagregador na família. Nesse modelo de produção capitalista o desemprego é algo de aplicação indispensável nas relações sociais, sendo isso uma estratégia do capital para manter a ordem social vigente, quanto maior é o desenvolvimento das forças produtivas mais miséria se reproduz. E com isso podemos evidenciar o esquecimento por parte daquele que é tido como o mantenedor da sociedade que visa o bem comum de todos que, na sua verdadeira essência sua atual função é manter a ordem vigente. Fica perceptível nesse filme que por mais que as pessoas sejam qualificadas, cultas e competentes não há mercado de trabalho para todos e é isso que explica a competição atual, o sistema capitalista é tão contraditório que quanto mais ele se desenvolve pior se torna a vida da classe trabalhadora, ou seja, aumenta a intensificação do trabalho. O que aconteceu com o personagem nada mais é que uma estratégia do capital, que significa uma enorme fila de