RESENHA DO FILME O CORTE
O filme “O CORTE”, dirigido por Costa Gravas, conta a história de Bruno Darvert, engenheiro da Indústria de papel que mesmo depois de anos de dedicação à empresa foi demitido. Após 30 meses desempregado e sem nenhuma expectativa real de emprego, Bruno traça uma estratégia ousada e ilegal: Matar todos os seus concorrentes diretos para conseguir a vaga de emprego desejada. A partir dessa história podemos visualizar no roteiro do filme conceitos importantes do Comportamento Organizacional.
Primeiramente, Bruno se dedicava à empresa e tinha uma cidadania organizacional, vestia a camisa da empresa, porém após redução do quadro de empregados foi demitido. Neste caso o desemprego sozinho, primeiramente, não desencadeou o estresse, porém combinado com o fato de que mesmo após 15 meses de seguro desemprego, não havia conseguido emprego e que tinha hipoteca da casa, financiamento de carro e família para sustentar, bastou para que o gatilho do estresse fosse acionado. Estresse que é causado em defesa e a adaptação frente a uma situação de risco e mediante a esta situação estimula várias reações físicas e psicológicas para a fase seja superada. Essas reações ficaram evidenciadas na cena em que Bruno fala ao gravador assumindo seus crimes, na cena que está organizando seu currículo para enviar às empresas, quando chega em casa e vê que há dois policiais a sua espera. Na cena em que Bruno vai ao consultório e tem visões que sua esposa o está traindo.
O personagem tinha um apego a sua equipe de trabalho, se identificava e interagia com as outras pessoas, havia sinergia positiva entre os indivíduos. Bruno se sentia amparado por seu grupo de referência era motivado a manter relações, havia autoestima, sentimento de pertença, orgulho. Sentia que fazia parte do time. A identidade social do personagem foi definida tendo por base o grupo ao qual ele fazia parte,