Resenha Euridice Figueiredo
Para os textos fundadores a autora toma como base o livro de Eduardo Coutinho e Tania Carvalhal, que colocaram a disposição do público brasileiro artigos escritos em varias línguas. “Considerando que a Literatura Comparada nasceu na França em torno de 1830 (JEUNE, 1994, p. 223), não surpreenda que haja hegemonia da linha francesa no livro. No século XIX a nova disciplina se configurou a partir da ideia de centralidade da Literatura Francesa, cujo principal postulado era a influencia que exercia sobre as demais. O nacionalismo e a primazia da França eram os alicerces do pensamento que se delineava de maneira bastante flexível”.
Em contrapartida os professores de universidades americanas passaram a adotar uma posição mais cosmopolita onde eles não faziam distinção rígida entre as Literaturas.No livro de Eduardo Coutinho e Tania Carvalhal nota-se a ausência da America Latina, a literatura como objeto do discurso e o sujeito do discurso.
Em Novas Literaturas Figueiredo introduz a seção conjunto com uma pergunta, com o surgimento dos novos fenômenos, o mais emergente foi os países Africanos e Asiáticos passarem as escritas para as línguas europeias, com isso os escritores mudaram para as metrópoles e modificaram a literatura nacional.
Segundo a autora “ O que parece ser um denominador comum nessas literaturas, bem como em alguns autores do Caribe a da América Hispânica é a tentativa de se apropriar da tradição literária, transformando-a de modo a integrar as tradições orais que caracterizam essas culturas.
O Barroco nessa seção uma tese definida como figurativo, os autores barrocos revelam um modelo de visão ocidental ao mesmo tempo que encorparam a tradição europeia. Eles não tem o compromisso com o real e nem