Resenha Doze homens e uma sentença
O filme Doze homens e uma sentença (12 Angry Men) é um filme americano, produzido em 1957, dirigido por Sidney Lumet e tendo em seu elenco Henry Fonda, no papel de Davis, um arquiteto que pertence a um júri de doze homens que se reúnem para apreciar a causa de um julgamento de um jovem porto riquinho acusado de matar seu próprio pai a facadas.
O embate começa logo no começo do filme, porque logo após a uma primeira votação sobre o caso, onde os mesmos votaram se o réu seria culpado ou inocente, somente Davis vota a favor de inocentar o réu. Propondo um debate acerca dos fatos que lavam ao julgamento.
O júri é composto pelos mais variados perfis de pessoas, e nota-se claramente que grande parte só queria que o caso fosse encerrado, podendo voltar aos seus afazeres, desde um jantar até a ida a um jogo de beisebol. O filme mostra o quanto o direito deve ser imparcial, devendo atentar-se as mais devidas possibilidades sobre o caso. Se caso fosse julgado de acordo com a primeira prévia da votação entre o júri o réu certamente seria evidenciado como culpado pelo homicídio de seu pai, porém ao decorrer das cenas, é claramente notada a argumentação sobre as possiblidades que levariam o júri a um veredicto.
Por mais que houvessem provas, até então plausíveis para a condenação, foi através do debate de ideias que as mesmas foram caindo em contradição e mostrando que o resultado poderia ser diferente. Davis, em seu discurso favorável a abertura de uma conversa sobre as provas apresentadas pela promotoria, sempre enfatiza em seu discurso de que tudo gira em torno de possibilidades, podendo o júri também estar agindo de maneira errada, colocando um criminoso de volta as ruas, porém deixa claro de que se há qualquer contestação de argumentos, deve-se conversar para tentar chegar em um acordo.
Em várias partes do filme, nota-se o quanto pré-conceitos e estereótipos podem prejudicar uma decisão. Alguns membros do júri baseavam-se na história