Resenha "Doze Homens e uma Sentença"
O referido filme trata sobre um júri popular de doze homens incumbidos da responsabilidade em julgar um jovem porto-riquenho que estava sendo acusado de assassinar a facadas o próprio pai. Após ouvida a acusação e a defesa, o corpo do júri encaminhou-se à uma sala destinada para a votação do veredito final, onde para a condenação do réu teria de ser decisão unânime, fato este que levaria o réu a pena de morte. De maneira concisa onze dos doze jurados votaram pela condenação do jovem, porém um desses homens, o arquiteto Davis, votou pela absolvição, de maneira a tentar esclarecer determinadas provas de autoria e materialidade que, na sua concepção, estavam obscuras. Durante as alegações de Davis, observou-se que os demais jurados chegaram as suas conclusões levando em consideração aspectos pessoais bem como a relevância social do fato, alguns ainda mostraram-se confusos quando indagados o porquê de tal veemência, momento este que Davis demonstrou persuasão em suas colocações e serenidade às opiniões contrárias. Aos poucos, os conceitos em relação a autoria do crime, na visão dos demais jurados, foram sendo reavaliadas e modificadas, pois nota-se que os critérios pessoais foram os fatores de escolha daqueles homens, no entando, Davis persistiu em mostrar que é a vida de uma pessoa que estava em pauta, e que provas obscuras são favoráveis para o réu. Em determinado momento naquela votação, os ânimos alteram-se, a persitência em condenar de alguns jurados se resumia em orgulho pessoal, devido ao fato que Davis tinha uma visão diferente dos demais, se atendo aos detalhes falhos das testemunhas oculares e auditivas do fato, sem jamais trazer à tona aspectos pessoais e sentimentais. A sala onde estavam era abafada e úmida, aspectos que cojuminaram para o clima tenso de alguns jurados que iam se mostrando cansados e enfáticos. A lógica, o preconceito e a emoção por vezes dominaram o campo da ação de alguns