Resenha do texto “o debate sobre o utilitarismo”
Ciências Sociais – Filosofia 2
Prof.ª Gisele Secco
Resenha do texto “O debate sobre o Utilitarismo”
No capítulo 8 do livro Elementos da Filosofia Moral, de James Rachels, que trata sobre da filosofia moral em relação ao modo como vivemos a vida, tem como o tema principal a teoria utilitarista. O autor discute acerca do que era a teoria clássica do utilitarismo em contraposição com o utilitarismo contemporâneo, e mostra os argumentos contra e a favor a essa teoria.
No primeiro momento de seu texto, Rachels fala sobre a versão clássica do utilitarismo, que estabelece como ponto mais importante as conseqüências das ações. Em relação às conseqüências o que importa é a quantidade de felicidade ou infelicidade que acompanha as ações, sendo essa felicidade ou infelicidade não só do agente como também de todos aqueles implicados pela ação. Assim, de acordo com o utilitarismo clássico as ações são ditas como moralmente corretas quando se estabelece um equilíbrio entre a quantidade de felicidade e infelicidade originada nas suas conseqüências.
Os utilitaristas possuem variantes em suas teorias. De forma geral, os utilitaristas contemporâneos defendem que a teoria clássica só precisa ser “aperfeiçoada”. Um exemplo de utilitarista contemporâneo que aparece no texto é G.E. Moore, que estabelece três coisas necessariamente boas (amizade, prazer e fruição estética), e tudo aquilo que faz aumentar essas três coisas é considerado correto, todas as ações que as aumentam são corretas. Em relação a variantes nas teorias clássicas há utilitaristas que defendem que as ações corretas são aquelas que produzem os melhores resultados e há outros que dizem que o certo é aumentar ao máximo a satisfação das pessoas.
James Rachels discute depois sobre se a felicidade é a única coisa que importa na vida, e fala sobre o hedonismo. O hedonismo, de acordo com o autor, remonta a Grécia Antiga e é uma teoria popular que estabelece que a felicidade seria o “bem