Felipe
Os répteis surgiram, a partir dos ancestrais anfíbios, há cerca de 340 M.a. Destes se diferem em dois aspectos fundamentais: a pele era rija e escamosa, o que os protegia do desgaste contínuo do movimento e da evaporação excessiva, e, provavelmente mais importante, reproduziam-se através de um ovo amniótico. O nome dado a essa espécie, refere-se ao modo de deslocação característico desses animais (l. reptum = rastejar) e o seu estudo designa-se herpetologia (gr. herpetom = réptil). Essa classe inclui quatro ordens: os escamosos (serpentes, lagartos, etc), os crocodilianos (crocodilos, aligátores, caimões, etc), os quelônios (tartarugas e cágados) e os rincocéfalos (tuataras da Nova Zelândia). A maioria vive em zonas tropicais e subtropicais, existindo em um número bem menor em pólos e altitudes. São predominantemente predadores, embora algumas tartarugas e lagartos possam ser vegetarianos. Esses animais foram os primeiros vertebrados a adaptar-se à vida em meio seco, no ambiente terrestre, devido às seguintes características:
Pele
- A pele é composta por duas camadas principais: epiderme e derme. Seu corpo é coberto por uma pele não mucosa (com poucas glândulas superficiais, pois a pele perde a função de órgão respiratório, que apresentava nos anfíbios), geralmente com escamas epidérmicas ou escudos córneos, o que os torna capaz de viver em meios secos, também dispersam a luz e reduzem a quantidade de radiação que penetra profundamente no corpo e são produzidas pela epiderme e compostas por queratina. A pele dos répteis além de apresentar escamas (cobras) também apresenta placas (jacarés e crocodilos) e carapaças (tartarugas e jabutis)
Esqueleto
- O esqueleto é totalmente ósseo, crânio com um côndilo occipital, limitado ventralmente por um palato, que separa as passagens respiratórias e digestivas. Formado por elementos ósseos, fornece uma sustentação adequada à vida em meio terrestre. Em muitos animais dessa