Resenha do texto a trajetória do campo organizacional da cultura no brasil
O referido texto tem como objetivo analisar a trajetória do campo organizacional da cultura no Brasil entre 1920 e 2002, tendo em vista o contexto social, político e econômico em que está situado.
O texto visa uma melhor compreensão da influência do Estado, do Mercado e dos atores sociais nessa problemática; além de uma retomada do debate a respeito da cultura e seu papel na busca pelo desenvolvimento econômico e social do país. Portanto, compreender a dinâmica das organizações ligadas à cultura passa a ser fundamental.
Foi realizado também uma análise teórico-empírica, contrapondo os resultados encontrados ao longo das analises dos dados aos argumento teóricos de alguns autores.
O recorte temporal realizado se dá a partir de 1920, pois os eventos e organizações anteriores e esse período são considerados como incidentes que teriam originado o campo. As principais origens do campo no Brasil foram a presença indígena e posteriormente a colonização portuguesa, com a vinda da missão artística francesa.
A primeira configuração do campo se dá a partir da década de 1920, com a sistematização de eventos e com criações continuadas de organizações na área da cultura. Destaque para a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN. Fatores como a industrialização e urbanização, a movimentação da sociedade no repensar a cultura no Brasil, bem como o apoio por parte do Estado foram responsáveis pelo surgimento da primeira configuração do campo organizacional da cultura: o campo da cultura como identidade (1920 – 1945).
Posteriormente, a consolidação do pensamento desenvolvimentista, o crescimento e desenvolvimento de uma sociedade de consumo e o interesse do Estado no campo foram os fatores que promoveram a configuração do campo da cultura como