Resenha do Texto: As Aventuras de Um Fotógrafo

Resenha sobre o texto: As Aventuras de Um Fotógrafo
Aluno: Luis Felipe do Nascimento

O texto começa falando sobre as pessoas que, com o chegar de determinada estação, no caso a primavera, saem aos domingos para fotografar-se e tudo mais. Antonino Paraggi não era fotógrafo, exercia funções administrativas nos serviços de distribuição de uma empresa produtiva e era filósofo por atitude mental, já que era obstinado em conseguir comentar sempre com os amigos fatos até mesmo bem afastados de sua experiência. Ele sentia que faltava alguma coisa na essência do homem fotográfico, alguns se gabando de suas habilidades técnicas e artísticas, outros atribuindo o mérito ao aparelho adquirido, capaz de produzir obras-primas mesmo em mãos de iniciantes, sem conhecimento algum. Como todos os conhecidos de sua idade estavam se casando, constituindo família, ele continuando solteiro e distanciando-se cada vez mais, ao mesmo tempo se interessava mais pela arte de fotografar. Vai do próprio instinto paterno que, ao por um filho no mundo, um de seus primeiros instintos é de fotografá-lo, registrar este momento. Dada rapidez no crescimento faz-se necessário fotografá-lo em cada momento, pois nada mais irrecordável que guardar sempre todos os momentos dos filhos, independente da idade, uma fotografia substituindo a outra. Com isso, ele via uma fase de corrida para a loucura que o instrumento, máquina fotográfica, fazia com as pessoas.
O círculo de amigos de Antonino, sempre costumava passar os finais de semana fora da cidade, isso se estendeu até a formação de suas respectivas famílias, contudo, para ele, continuavam sempre sendo um bando de rapazes e moças que buscavam a diversão e sempre registrando cada momento através da fotografia. Ele então, sempre muito solícito, pegava a máquina na mão daquele (a) que se enfiava entre um ou outro para sair na foto e ele então procurava a mira sem muito resultado positivo, no início. Cortava vovôs, titios, pegava mastros de