Resenha do livro O monge e o executivo
O livro de James Hunter (editora Sextante) conta a história de vida de John Daily, um executivo “teoricamente” bem sucedido em uma empresa; que apesar de exercer seu poder tanto sobre seus liderados quantos sobre sua família, vê toda sua vida declinando (tanto profissional quanto pessoal). Declinação essa que se dá frente a manifestações sindicalista-trabalhista, uma crise familiar (fundamentada pelo distanciamento d sua esposa e rebeldia de seus filhos), e um conflito pessoal afinal John não entende porque não se sente feliz, já que tem todas as condições materiais isso. O que leva John a se questionar. Como a maioria dos executivos que exercem cargos de liderança sobre seus empregados, John era um homem decidido e imediatista, que tinha receio de mudar e admitir que estivesse assumindo uma postura equivocada tanto como líder como quanto pai e marido. Depois de ser chamado à sala de seu superior, e ouvir que as manifestações eram um problema de liderança; em união com a insistência de sua mulher e receio do fim de seu casamento, Daily concorda (não muito contente) ir para um mosteiro cristão chamado João da Cruz, próximo ao lago Michigan, participar de um retiro de reflexão que tem como foco, singularizar o real sentido de liderar dando ênfase a sua aplicação e consequências no mundo profissional e pessoal.
Essa espécie de exílio acontece de forma sistemática, com uma programação regrada à atividades religiosas e momento de reflexão e debates, mediados por Leonard Hoffman, um reconhecido e bem sucedido empresário que abandonou sua brilhante e exemplar carreira para torna-se monge; nomeado no mosteiro como irmão Simeão. Hoffman (agora irmão Simeão), sempre foi uma lenda no mundo dos negócios, o que chama a atenção de John e o faz querer absorver o máximo nos debates, a fim de somar e desenvolver suas habilidades de autoridade. Hunter incumbiu o livro (O monge e o executivo), a tarefa de definir o que na realidade é