Resenha do Livro Laranja Mecânica
Outros personagens fundamentais na obra e que conhecemos logo no princípio da narrativa são Pete, Georgie e Tosko. Os três são os druguis de Alex – seus companheiros de gangue – e, assim como o protagonista, são extremamente insanos e violentos. Porém, com uma exceção: enquanto Alex ama a arte, os demais a ignoram.
Em uma dada noite, ao saírem para uma das costumeiras farras, o destino prega uma peça nos amigos de gangue. Por causa da disputa de poder, a amizade é colocada a prova. Será que eles saberão enfrentar a disputa? Com a polícia no rastro deles, será que eles conseguirão escapar mais uma vez?
Perturbador é a palavra que melhor caracteriza esse livro. Apesar de ser uma distopia, o livro relata uma situação que poderia acontecer hoje, amanhã, no próximo mês. E a pergunta é: será que estamos preparados? Será que estamos maduros suficientes para entender e resolver os problemas do mundo em que vivemos?
Laranja Mecânica cutuca em uma das feridas mais abertas da sociedade contemporânea: a violência. Até onde será permitido ir para que esse fenômeno degradante que atinge nossa civilização seja controlado? Será válido mexer na mente alheia? Será que a cadeia realmente só piora o ser humano?
O próprio nome do livro é totalmente profundo e filosófico. A laranja é um fruto cítrico, gostoso, que alimenta muitas pessoas. Porém, essa laranja aqui tratada não é natural, é mecânica. Ela não pode alimentar, ela é uma máquina. E máquinas não são nada mais do que um conjunto de engrenagens controladas por alguém. Alex é essa laranja.
Se todo o enredo é um tapa na cara da sociedade, Anthony dá outro show na