resenha do filme laranja mecânica
Alice Cristina Faita Welter1
O filme Laranja Mecânica, lançado em 1971, adaptado e dirigido por Stanley Kubrik, no Reino Unido, tem por gênero o Drama. Trata-se de um filme com duração média de 137 minutos de pura crítica sociocultural. Baseado no livro homonimo de Anthony Burgen. Narrra a história de quatro, amigos autodenominados druguis, cujo líder era Alex (interpretado por Malcon McDowel), personagem principal e narrador. Todas as noites saiam para fazer truculências como surrar mendigos, visitar casas, para roubar, espancar e estuprar seus moradores. E as faziam com a maior naturalidade e divertimento. Assim retratava a juventude violenta e sem controle da época.
Porém os amigos de Alex cansaram de sua liderança e, numa certa noite, ao visitarem uma casa, ele acaba cometendo um homicídio e se seu “druguis” o deixam no local, a polícia chega e o prende.
Condenado a ficar encarcerado por 14 anos, dentro da prisão Alex fingi se converter a religião para poder ter os privilégios que isto o concedia. Devido a sua proximidade com o padre e seus manejos, descobre o método do Ludovico, que, segundo o que escutara o curaria e assim o libertaria em poucas semanas. O método se tratava de uma tentativa governamental de esvaziar as prisões lotadas e acabar com a violência. Nele o tratamento que Alex recebeu fora mais violento. Era obrigado a assistir filmes de “ultraviolência” e, sem saber, recebia uma droga que provocava fortes dores e náusea, para que assim a mente associasse a violência à dor.
Emfim Alex é curado e é devolvido à sociedade. Ao retornar, ele enfrente as consequências de seus atos do passado. Se depara com dois de seus amigos traidores, que agora são policiais. Nesse momento é lavado por eles a um lugar deserto e é brutalmente espancado, além das dores que sentia, devido ao tratamento, por pensar em violência. Estando todo machucado e sobre a chuva acabou buscando ajuda em uma das casas que ele e seus