Resenha laranja mecãnica
CAMPUS RESENDE
LARANJA MECÂNICA
RESENHA CRÍTICA COM ABORDAGEM DOS CONCEITOS DE
APRENDIZAGEM AMBIENTALISTA E INATISTA
ANGELA ALHANATI
MAT 201101564581
PROF LÍVEA OLIVEIRA
RESENDE, RJ
MARÇO 2013
O filme Laranja Mecânica (A Clockwork Orange no original) foi adaptado ao cinema por Stanley Kubrick a partir do livro homônimo de
Antony Brurgess de 1962. Uma expressão anglo-saxã "As queer as a clockwork orange", ou, em uma tradução simplificada, "Tão bizarro quanto uma laranja mecânica" é de onde provém o título da obra.
O livro, lançado nos Estados Unidos e Inglaterra, só teve sua edição no Brasil em 1971 em ocasião do lançamento do filme. Houve o lançamento de uma edição comemorativa pelos 50 anos do filme em 2011.
Desde sua publicação, o livro tem sido alvo e inúmeras e duras críticas pelo fato de descrever com crueza um mundo de violência desmedida.
Críticas essas que se estenderam ao filme, por esse, claro, ser fiel ao livro que lhe deu origem.
A trama, que pretende satirizar a sociedade inglesa e tem como figura central um jovem tão delinquente quanto os integrantes de seu bando
(droogs) e que temporalmente localiza-se em um futuro indeterminado, teve sua inspiração no estupro coletivo que Lynne, primeira esposa de Brurgess, sofreu em 1944. O autor, em um arroubo de originalidade, criou uma linguagem para ser falada pelos adolescentes da história: nadsat. Essa atitude tornou a leitura do livro um tanto quanto difícil e fez com que a maioria das edições que se seguiram viessem com um glossário para melhor entendimento. As que não contam com esse recurso, exigem a dedução do leitor. Espancar mulheres e velhos, roubar e estuprar ao som de Beethoven é o divertimento de Alex e da gangue que lidera, formada por Pete, Tosko e
Georgie. Ao ser preso, Alex é a cobaia do Método Ludovico, cujo objetivo é que pessoas tenham seus impulsos destrutivos refreados. Essa experiência, criada pelo Estado, consegue