Resenha Laranja mecanica
Depois de ter cumprido dois anos de prisão, ele é liberado na condição de ser “cobaia” ao tratamento Ludovico, uma terapia experimental de aversão, desenvolvida pelo governo como estratégia para diminuir a criminalidade e o excesso de criminosos nas cadeias. Este tratamento consiste em observar o comportamento e a resposta diante de um estímulo (semelhante ao modelo Behaviorista de S-R), neste caso o paciente seria amarrado numa cadeira, com camisa de força, fios ligados na cabeça e um instrumento com grampos que fazem os olhos ficarem sempre abertos, e colírios pingados a todo o momento vendo vídeos chocantes, sempre marcados por uma violência cruel, semelhantes às ações que ele próprio cometia em liberdade, como consequência, sentia-se enjoado. Trata-se, portanto de uma técnica desumana, que traz enorme desconforto físico, tornando-o incapaz de qualquer ato de violência (nem mesmo em defesa própria). Como efeito secundário, também não consegue ouvir a 9ª Sinfonia de Beethoven — que era sua peça favorita.
Sem a capacidade de se defender (e agora desalojado pelos pais), Alex encontra dois de seus antigos droogs (atuais policiais) que quase o matam afogado.
Desapontado, ele vaga pelos bosques até chegar à casa do escritor cuja esposa havia estuprado. O escritor o deixa