Resenha do livro "aspectos históricos da classificação da ciência "
Na História podemos perceber que houve uma série de épocas culturais, e para cada uma dessas épocas, e cada uma dessas épocas é representada por um numero de anos, que pode ser expresso pela classificação. Mais cada época existente exige uma nova classificação. Cada época tem sua classificação destinada a resolver problemas específicos, com isso quando mais a classificação se adaptar a uma determinada época, ela será menos adequada para outra. O avança da ciência ocorre com muita rapidez e isso deve ser considerado na hora da classificação. Ascensão e queda do sistema de Aristóteles: por dois mil anos a classificação do conhecimento seguiu basicamente o modelo de Aristóteles, pois seu modelo era mais amplo. Aristóteles dividiu o conhecimento em três partes: o teórico, que visa ao conhecimento em si; o pratico que busca o conhecimento como um guia de conduta; e o Produtivo, que tem por objetivo fazer coisas úteis e belas. Mais tarde Aristóteles dividiu o conhecimento teórico em teologia ou metafísica. Ciência Medieval: após o declínio da herança de Roma, a ciência grega passou a ser predominante para os povos de língua árabe, já a cultura latina da Europa seguiu a tradição platônica da ciência, e “As sete artes liberais” passaram a ser estudadas, preparando as pessoas para os estudos mais elevados que eram a Teologia, Metafísica e Ética. E o conceito de Física que Aristóteles vinha trazendo, ficou para traz. E nessa época surgiu Roger Bacon, que criou uma enciclopédia dividindo o conhecimento em quatro partes: Gramática e Lógica, Matemática, Ciência Natural e Metafísica. As ciências aplicadas como Medicina e Agricultura que haviam sido ignoradas por Aristóteles foram incluídas em física por Nasir ald-dim, mais Roger Bacon e Hugh de St. Victor colocaram elas em grupos sozinhas, substituindo “as ciências produtivas” de Aristóteles. Renascença: a classificação apresentada por Pandectarum de Conrad Gesner foi