O conhecimento

O Conhecimento A importância do conhecimento para o homem reside no fato do mesmo orientar o sujeito diante da realidade vivida por ele, visto que o sujeito é dotado de ações e tais ações podem partir de uma forma de conhecimento. A ação de um médico sobre o seu paciente vem do conhecimento científico; a ação de uma pessoa de anunciar as horas conforme a posição do Sol vem do conhecimento chamado de senso comum; a ação de se criticar, de forma fundamentada, de apresentar o pensamento de forma sistemática, vem do conhecimento filosófico; a ação de elaborar uma música vem do conhecimento estético; a ação de afirmar que a fé curou alguém vem do conhecimento religioso. O conhecimento é decorrente da relação entre um sujeito e um objeto. O sujeito, que na verdade, pode ser chamado de sujeito cognoscente é aquele que age sobre o objeto(mundo ou realidade) por meio dos seus sentidos (vendo, ouvindo, tocando, etc); já o objeto é a realidade (social, política, econômica, física, etc.) que age sobre o sujeito, oferecendo a ele impressões sensoriais, como cores, formas, dimensões, sensações térmicas, sons, etc. Para se chegar ao conhecimento o sujeito passa por três etapas na sua relação com o objeto: sensação, percepção e compreensão. Depois disso ele passa por mais três para sistematizar o que conheceu: definição, argumentação, discurso e ação. A sensação é a etapa na qual o sujeito entra em contato com o objeto e vivencia com ele aquilo que é chamado de experiência sensível. A experiência sensível é a troca de ações entre os dois: o sujeito agindo sobre o objeto por meio dos sentidos e, o objeto agindo sobre o sujeito por meio das impressões sensoriais. O objeto ou realidade lança suas impressões para o sujeito, o qual as recebe em sua mente por meio dos sentidos, porém, de forma desorganizada. Os objetos, as realidades ou o mundo, adentram o sujeito, em pedaços (as impressões), uma parte para cada lado, de forma bem desorganizada, caótica. Mesmo