Resenha do Filme "A Fábrica de Loucura"
O filme relata a história de uma pequena cidade no norte dos Estados Unidos, cujo sua economia vem de uma fábrica de automóveis, que vem a ser fechada depois de 35 anos de atividades naquele local. Com isso o lugar vira um caos, por empregar a maioria dos habitantes.
Com esse alto índice de desemprego há pelo menos nove meses, o poder público municipal local decide enviar um dos funcionários da fabrica ao Japão para tentar convencer os Japoneses da ‘Assan Motors’ a comprar a fábrica e reabri-la, voltando assim suas atividades normais.
Os japoneses vão para a pequena cidade e reabre a fábrica, ao invés de solucionar o problema dos moradores, a tensão só aumenta, devido ao contraste na cultura oriental e ocidental. A maneira de trabalhar dos americanos é bem diferente da dos japoneses.
Os japoneses tentam implantar o modelo de produção em massa, da qualidade e produtividade, sistema organizacional, liderança, horas extras super estendidas, metas ambiciosas a serem alcançadas, ginástica no pátio antes das atividades trabalhista e trabalho em equipe.
Enquanto os americanos só queriam cumprir com as horas diárias de trabalho e ir para casa, os japoneses ‘doavam seu sangue’ pela empresa trabalhando fora do horário. Os americanos exerciam sempre a mesma função e a produção não dependia da demanda, já a produção japonesa dependia da demanda, sendo flexível, evitando o desperdício. Essa enorme diferença no modo de trabalho gerou muitos conflitos entre as duas partes.
O filme relata bem essa diferença no modelo de trabalho entre os países, focando na maneira dos japoneses, que produzem muito em pouco tempo, o trabalho cansativo, daí o nome do filme ‘a fabrica de loucura’. A hierarquia dos americanos não era tão rigorosa quanto a dos japoneses, que viam seus chefes como Deuses, enquanto os americanos sempre achavam no direito de reclamar por seu direitos, os japoneses acatavam todas as ordens dos seus superiores,grande referencia em liderança.