Resenha critica do filme fábrica de loucuras
O filme se passa em uma pequena cidade americana onde está instalada uma fábrica de automóveis (da Hadleyville), que quando a fecham há um pânico generalizado na cidade, pois esta é a maior fonte de renda e geradora de emprego do município. Já que a maioria dos habitantes da cidade são empregados nessa empresa, na perspectiva de se tornarem desempregados, um dos funcionários (Hunt Stevenson - Michael Keaton) decide ir até Tóquio (na Assan Motors) na tentativa de convencer um grupo japonês a comprá-la. Eles concordam com a proposta, mas como os métodos de trabalho oriental e ocidental são bem distintos, um choque cultural se torna inevitável. Com isso Hunt se torna a ponte entre os japoneses recém-chegados e os americanos que lutam para manterem seus empregos, mas não querem ceder aos novos métodos de trabalho impostos pelos japoneses. O nome original do filme (Gung Ho) vem de uma expressão chinesa que significa trabalhar juntos. O filme mostra exatamente o choque cultural entre dois povos totalmente diferentes, desde um simples jogo de beisebol até as relações entre trabalhadores e empresas, e que inicialmente parecem não compreender e aceitar os aspectos culturais um do outro. Finalmente vence o bom senso e aí os conflitos acabam e a empresa pode crescer. O centro do filme é o modo de produção industrial de ambos os países. Por se tratar de uma comédia, todos os estereótipos que garantam risos fáceis se sobrepõem, diluindo os contrastes em favor da cordialidade. Os japoneses tentam implementar a cultura da qualidade e produtividade nos trabalhadores americanos e enfrentam uma série de restrições, conflitos e situações que ilustram mudança, comunicação e etc. Fabrica de Loucuras deixa de forma explícita princípios administrativos como: talento profissional, decisão e iniciativa, objetivos, liderança, equipe, cultura organizacional. Apesar da grande diferença cultural, os japoneses chegam a nova