Analise do filme invictus
De fato, ainda o preconceito consegue existir. Algo completamente idiota, criado pela fraqueza do ser humano. Mas, na África do Sul, ele se mostrou maior com o terrível apartheid. Mandela, quando assume a presidência, consegue unir o país, pelo o que percebi, por causa dessa Copa do Mundo.
Simplesmente, digo que poderíamos aprender muito com esse filme, e com a inspiração que Nelson Mandela passa. Também digo que vale muito a pena assistir esse filme.Em fevereiro de 1990, Mandela (Freeman) acabara de sair da prisão, depois de 27 anos. Quatro anos depois, foi eleito o primeiro presidente negro da história de um país onde, por décadas, a maioria negra não tinha quaisquer direitos políticos, sociais e econômicos. Por conta disso, há uma enorme tensão na África do Sul. Do lado dos negros, devido à ânsia de ocupar seu espaço e, em alguns setores, de buscar vingança. Do lado dos brancos, ainda a elite econômica e cultural da nação, medo e desconfiança, quando não alguma tentativa de boicote ao novo governo.
Mostrando sabedoria política exemplar, Mandela sabe que terá de satisfazer aos dois lados e conquistá-los. Uma oportunidade se apresenta com a Copa Mundial de Rúgbi. Esporte branco por excelência, o rúgbi é desprezado pela maioria negra, que torce ostensivamente por todo e qualquer adversário do time nacional nas competições. Para piorar, a seleção nacional também não apresenta um desempenho dos melhores.
O presidente Mandela enxerga aí uma chance única. Assim, abre uma vaga na sua apertadíssima agenda para receber o capitão do time de rúgbi, François Pienaar (Matt Damon, de “O Desinformante”), o primeiro que ele ganha