Che Guevara
Acontece entre os dias 10 e 12 de setembro, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro, o 2º Simpósio Internacional de História Pública, um dos mais aguardados eventos na área de história deste ano. Estão previstas para acontecer conferências, mesas redondas, oficinas e apresentações de trabalhos orais em Grupos de Trabalho. Bruno Leal, fundador do Café História, será o coordenador, ao lado de Anita Lucchesi e de Ricardo Pimenta, do Grupo de Trabalho “História Pública e Plataformas Digitais” (Inscrições até o dia 13/07). Leal e Lucchesi também oferecem a oficina “História Digital”. Bom espaço para discussão e muita troca. Entre os temas em foco: História Oral, Historiografia, História Digital, Feminismo, Literatura, Jornalismo, Cinema, Fotografia, Mídia Alternativa, Narrativa, Comunidades, entre outros. Além de aprofundarmos a discussão sobre História Pública, tão recente em nosso país.
Ernesto Che Guevara morreu em combate perto da pequena povoação de Higueras, na selva de Santa Cruz de la Sierra. Nos Andes, Guevara praticava o seu grande sonho de revolucionário: transformar a Cordilheira numa nova Sierra Maestra. Che, como ficou mundialmente conhecido, era considerado o santo padroeiro que os revolucionários do Hemisfério procuravam para apoio moral.
Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 1928, em Rosário, Argentina. Desde pequeno sofria forte crises de asma que o obrigavam a ficar em repouso. Os livros foram seus grandes companheiros, faziam parte de seu universo Julio Verne, Baudelaire, Antonio Machado, Cervantes, García Lorca, Pablo Neruda e outros clássicos. Um clima de mistério sempre dominou a vida desse médico de 39 anos, que aos 14 já promovia agitações na Argentina.
Em 1954, na Guatemala, lutou para defender o Presidente Jacobo Arbenz, que liderava um regime progressista que trilhava o caminho da revolução social. A partir desse momento, se convenceu da necessidade de tomar a iniciativa contra o imperialismo