resenha do filme vem dançar
O filme vem dançar, dirigido por Liz Friedlander, conta o dia-a-dia de uma escola pública que agrega alunos de classe baixa e que são marginalizados e vivem em ambientes familiares com pais alcoólatras ou que se prostituem, já tiveram algum membro da família morto pelo tráfico ou preso por praticá-lo. Essa escola tem em sua direção, uma gestora que demonstra autoridade e bom senso, e tem em seu Projeto Político Pedagógico, um programa de assistência aos jovens infratores, onde esses são obrigados a permanecerem na escola em horário extraclasse (detenção), praticando atividades diárias. Entretanto, o programa não oferecia aos alunos, atividade alguma, nem tão pouco um orientador comprometido com a problemática, até que surge um professor interessado em ensinar voluntariamente dança de salão. Este educador foi desacreditado pelos outros profissionais que já atuavam na escola e principalmente pelos alunos aos quais iria ensinar, pois estes, não tinham interesse em aprender, pois o meio social em que viviam não os possibilitaram o contato e incentivo a tal modalidade de dança. O filme mostra a realidade da comunidade, bem como as dificuldades que o educando vai enfrentar no seu cotidiano escolar. O professor, personagem central do filme, Pierre Dulaine, interpretado por ator Antônio Banderas, tenta ajudar aos jovens que eram considerados, pelo corpo docente da escola, delinquentes sem recuperação, objetivando, através da dança, mostrar que a vida é conjunto de problemas, e soluciona-los era a forma mais eficaz para o crescimento e maturação psicossocial de cada um dos envolvidos.O texto, Construtivismo um fenômeno deste século de Esther Pillar Grossi, expõe características construtivistas, as quais se interligam com a conduta aderida pelo professor. Para o construtivismo, os seres humanos constroem a si mesmo e a sua realidade através da resolução de problemas e do confrontar de hipóteses. No filme o