Resenha do Filme Questão de Honra
Analisando em âmbito geral dos fatos apurados no filme “Questão de Honra”. É possível observar o quão difícil é para o advogado levantar provas a favor de seus clientes sem que elas firam a hierarquia militar e as suas doutrinas. Onde o que se tem é um Estado contra dois jovens militares acusados de assassinato e dois jovens militares que apenas seguem as regras de seu batalhão rigorosamente, e que agora dependem da ajuda de seu defensor que por sua vez, se coloca no desafio de levantar provas para inocenta-los de assassinato e má conduta dento da esfera militar e do Estado.
No decorrer do filme nota-se que dentro do meio militar é bastante nítido a utilização do termo “honra”, principalmente quando o defensor dos dois acusados, tenta convence-los a confessar o assassinato e então para então firmar um acordo em juízo para a busca da redução de pena, mas eles se recusam a aceitar, pois diziam que apenas seguiam uma ordem e que esta era dar correção no seu companheiro de batalhão para ensina-lo a como ser um fuzileiro de verdade. Chamavam essa medida de correção de “Código Vermelho” que era utilizado pelos militares para a aplicação de uma medida disciplinar em um fuzileiro, quando a conduta deste fosse de insatisfação para seus companheiros ou seus superiores. Um método ilegal, mas que no meio militar era muito comum sua aplicação. Tendo em vista o fato ocorrido ter sido por uma ordem superior, se fizessem um acordo estariam ferindo sua honra, então por isso não aceitaram.
O advogado viu que se tratava então de um fato atípico, pois para os fuzileiros esse código vermelho era comum entre eles, mas não para o Estado. E dentro da realidade dos fatos, o fuzileiro morto foi vitima do próprio acaso porque não tinha como prever que ele sofria de alguma patologia e que submetido a um método desses pudesse então vir óbito. Mas o principio de tudo estava de quem partiu a ordem e de quem concordava com a aplicação de um método ilegal