Resenha do filme Quem somos nós
Podemos ir mais adiante, e perguntar, se esta realidade em que me movo é igual para todos os outros, ou se ela é a mesma coisa. Como nos movemos em um mesmo mundo, numa mesma realidade, se para cada um de nós ela se apresenta de forma diferente? “Todas as realidades existem simultaneamente”. Cada um de nós é um “potencial de intencionalidade consciente, coexistindo lado a lado com outas consciências”. A consciência é a condição de tudo que o ser humano pode realizar e conhecer? Por outro lado, quem nunca se questionou sobre a sua existência, de onde vem, para onde vai?
Estás e outras questões são tratadas no filme “Quem somos nós” que busca dar uma resposta a partir da física quântica, ou seja, a física das partículas elementares. No filme ela é tratada como a “física das possibilidades”. A expressão traz consigo a idéia não dogmatizada, ou seja, de abertura. Daquilo que não se fecha em si mesma, não querendo deter a concepção de verdade.
É uma postura clara da neo-modernidade, em que as mais diversas ciência caminham juntas em oposição ao saber fragmentado e esfacelado típico da modernidade. Sentiu-se essa necessidade de reaproximação das ciências consideradas “exatas” e as humanas numa tentativa de rever o projeto moderno de luminar a vida, de melhorar a vida das pessoas, tentar acertar e corrigir o que deu errado no projeto moderno que acabou em inúmeros problemas sociais e ambientais, numa revisão das mais diversas concepções de vida e existência em nosso planeta.
A física que caminhou a grandes passos e trouxe grandes beneficios a humanidade, em seu