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A profissão farmacêutica e uma das mais antigas da humanidade e se caracteriza pela sua condição de ser inovadora, portanto, a luta do profissional farmacêutico é a de refazer sua identidade e ocupar as lacunas que ficaram durante a atribulada caminhada profissional, vivida ate os dias de hoje .A formação do farmacêutico generalista, segundo as novas diretrizes curriculares de 2002, deve formar profissionais com amplas competências. Assim, novos conhecimentos humanos e sociais devem ser acrescentados, alem do conhecimento técnico e cientifico .Ao observar o movimento da educação farmacêutica, é perceptível um processo de ensino com novas opções e serviços a comunidade.
É certo que o farmacêutico precisa ter uma formação técnica, pois não poderia ser diferente por sua formação exigir conhecimento de varias técnicas, mas a formação com caráter generalista faz-se necessária, por possibilitar ao profissional uma visão voltada para o paciente. Sendo assim, as propostas de ensino devem caminhar juntas para a construção do conhecimento e formação profissional como um todo , ir alem da doença e do medicamento , ir de encontro ao que é humano.
A importância de refletir sobre o papel do docente na formação de seu aluno é significativa. De acordo com as DCNs de 2002, o docente deve ser capaz de melhorar a sua visão e ir alem da sala de aula. Isso deve ao novo perfil do farmacêutico . Já não é mais possível apresentar ao aluno apenas um conhecimento técnico, é necessário que se valorize o humano, as relações com o outro e amplie os horizontes de formação do farmacêutico para o conhecimento alem das disciplinas , para a integração da teoria e da pratica.
O professor da educação atual não pode se posicionar como um único detentor do saber, centralizando o conhecimento. Ao contrario disso, deve-se posicionar para o ensino baseado na abordagem transdiciplinar e assim melhorar a cada dia . Isso envolve tanto o professor como o aluno para a construção de profissionais