elementos de transição
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CAMADA DE OZÔNIO DÁ NOBEL
Romeu C. Rocha-Filho
A seção “Atualidades em química” procura apresentar assuntos que mostrem como a química é uma ciência viva, seja com relação a novas descobertas, seja no que diz respeito à sempre necessária redefinição de conceitos.
Neste número, um artigo desta seção homenageia os premiados com o Prêmio Nobel de Química deste ano, explicando os mecanismos responsáveis pelo depauperamento da camada de ozônio. O segundo artigo trata das novas condições normais de temperatura e pressão e do novo valor para o volume molar de um gás nas CNTP; o terceiro aborda as indecisões da IUPAC quanto à nomenclatura dos elementos 101 a 109.
CFC, ozônio, pressão, temperatura, volume molar, elementos químicos
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em querer acreditar no assustador resultado de seus cálculos, o radioquímico americano F. Sherwood Rowland e o químico mexicano Mario Molina rechecaram tudo cuidadosamente e nada encontraram de errado. Suas pesquisas sobre a presença de clorofluorocarbonetos na atmosfera levaram-nos a uma conclusão paralela à do químico holandês Paul Crutzen sobre óxidos de nitrogênio: a camada de ozônio estava seriamente ameaçada por moléculas gasosas geradas pelo homem. Vinte e dois anos depois, Crutzen, 62 (Inst. Max
Planck, Alemanha), Rowland, 68 (Univ. da Califórnia em Irvine, EUA), e Molina,
52 (Inst. de Tecnologia de Massachusetts, EUA), são laureados com o Prêmio Nobel de Química de 1995. Enfim seus trabalhos – e seus alertas, tantas vezes considerados irreais ou alarmistas – são devidamente reconhecidos.
S
discutir os problemas que poderiam ser causados por aviões supersônicos, para decidir se aprovava ou não verba para a construção de dois protótipos pela Boeing. Foi então que Harold
Johnston (Univ. da Califórnia em Berkeley), experiente químico atmosférico que entendia a química dos óxidos de nitrogênio (NOx), chamou a atenção para o perigo que os NOx