resenha do filme: Minha vida em cor de rosa
MICHELLE MAGID RA: 5715284
SUELI NUNES RA:
RESENHA DO FILME: A MINHA VIDA EM COR DE ROSA
O filme "Minha vida em cor de rosa” gira em torno do drama de Ludovic Fabre, um garoto de sete anos que apresenta traços transexuais pelo fato de identificar-se como menina. Ludovic manifesta comportamentos femininos e crê que nasceu no corpo de um menino por um “engano de Deus e um erro científico” e que um dia será uma menina. Não há nenhum tipo de depravação sexual, contudo há um grande sofrimento pelo impacto moral, social e familiar que essa situação implica.
No começo do filme, os comportamentos afeminados de Ludovic não causam preocupação demasiada para a família. A mãe acredita ser normal até os sete anos de vida a criança procurar sua identidade. Mas logo eles percebem que os atos de Ludovic não condizem com a normalidade. Isso acontece após Ludovik se apaixonar por Jerome, o filho do chefe de seu pai, e, vestindo-se de noiva, “brinca” com ele de casamento. Outro acontecimento similar foi quando ele surpreende a plateia da escola aparecendo inesperadamente fantasiado de princesa no meio do palco. Não havia maldade em seu ato, estava apenas expressando o que sentia, contudo essa cena choca os amigos dos pais.
Estes acontecimentos geraram uma grande mudança na relação que ele tinha com a família e com a sociedade. A mãe, que sempre era muito amorosa com o filho começou a reprimir e desaprovar seu comportamento. Tanto o pai quanto a mãe tentaram, de maneira agressiva, mudar sua personalidade. Eles o levaram a psicóloga na esperança de “cura-lo”, mas ela o dispensara, afirmando que não conseguia lidar com o seu problema. Na época, a homosexualidade era vista como uma doença e o papel do terapeuta era reverter a situação, sem lidar com as dificuldades psicológicas que o paciente enfrentava.
Ludovic foi agredido pelos colegas e posteriormente, a pedido dos pais dos alunos, foi expulso da escola. Seu pai foi despedido