resenha do filme Malevola
Carregando também elementos comuns aos filmes de fantasia mais recente - principalmente o da saga do Senhor dos Anéis, influência recorrente em diversas produções -, Malévola coloca seres fantásticos em conflito com humanos. A personagem-título é uma fada responsável pela guarda da floresta, habitada por uma gama de seres, vizinha do reino local. Tal embate é deflagrado quando Malévola (Angelina Jolie), ainda jovem, é traída por quem acreditava ser o seu grande amor, Stefan (Sharlto Copley). Na verdade, Stefan aspirava à mão da princesa e ainda que tivesse sentimentos nobres pela fada, preferiu troca-los pelo trono. Malévola também incide sobre a temática do poder que corrompe.
Possessa pelo ódio, a fada, agora com aparência de bruxa e aliada a um corvo, Diaval (Sam Riley), que transforma a bel prazer na criatura que desejar, impõe uma cruel maldição na pequena Aurora (mais tarde interpretada por Elle Fanning), então filha recém-nascida do agora Rei Stefan. Como no clássico de 1959, a princesa ao completar dezesseis anos espetará o dedo na agulha de uma roca e cairá no sono da morte, somente podendo acordar com o beijo de um amor verdadeiro. E nos anos que se passam, escondida aos cuidados de três fadas trapalhonas (Lesley Manville, Juno Temple e Imelda Staunton, todas as três