Resenha do filme "dogville"

Universidade Estácio de Sá
Campus Presidente Vargas
Pós-Graduação – Leitura e Produção Textual
Disciplina: Abordagem Semiótica do Texto
Professora: Tatiana Farias
Aluna: Carmen Lopes

Resenha do filme “Dogville”

Este filme faz parte de uma trilogia do diretor Lars Von Trier sobre os Estados Unidos. Ele se passa durante a Grande depressão Americana que assolou o país na década de 1930. Dogville é uma pequena cidade situada entre as montanhas rochosas dos EUA, e seus poucos habitantes sobrevivem em meio às dificuldades da época. “Dogville” foi rodado na Suécia. São duas dezenas de atores em cena que representam como em uma peça teatral – praticamente sem cenário. As casas não têm paredes, janelas ou portas, são delimitadas por linhas pintadas no chão. E esse cenário imaginário, minimalista, privilegia o texto e a encenação, concentrando a atenção do espectador nas personagens e nas relações entre elas. A grande ação do filme é, justamente, mostrar como o cotidiano dos moradores da cidade pode ser alterado bruscamente. A história tem nove capítulos e um prólogo, e se desenvolve em torno de Grace (Nicole Kidman), uma jovem misteriosa que, para fugir de gângsteres, resolve pedir refúgio em Dogville. Tom (Paul Bettany) é quem primeiro encontra a moça e, encantado por sua beleza e pela oportunidade de testar suas teorias, propõe que a cidade ofereça sua hospitalidade em troca de pequenos serviços prestados por ela à comunidade. Com o passar do tempo, porém, ao descobrirem que Grace é procurada pela polícia, o que antes era amabilidade e bondade acaba por se transformar em grosseria e maldade. Ao assistir ao filme, percebemos a dura realidade da vida em sociedade. Se, por um lado, os habitantes demonstram ser pessoas honestas, boas, prontas a acolher e a ajudar o próximo. Por outro, também escondem um lado sombrio, encoberto pelas máscaras sociais assumidas no cotidiano. Cada personagem acaba por revelar seus demônios quando