Resenha do filme Clube de Lutas
Considerado este como um dos melhores filmes de todos os tempos, pois questiona o status quo da ordem social, Fight Club (Clube da Luta), conta a história de um jovem, (Edward Norton), o narrador, trabalhador de classe média na sociedade estadunidense, com uma vida medíocre e sem perspectiva, e que após se tornar um indivíduo consumista, participante de uma sociedade repleta de regras, atinge o limite máximo que sua mente consegue suportar. Torna-se uma pessoa estressada e depressiva, que sofre física e psicologicamente e que por conta disso, não dorme há seis meses. Neste momento de sua vida surge Tyler Durden (Brad Pitt), um vendedor de sabonetes, que representa tudo aquilo que o narrador que ser porém não tem coragem. “Juntos” formam um “clube de combate”, e se envolve com uma mulher libertina, Marla Singer.
"Com insônia, nada é real. Tudo é longe. É tudo cópia de cópia e de cópia."
Para se livrar da insônia e voltar a ter sua vida consumista e "feliz", ele começa a frequentar grupos de ajuda para pessoas com doenças crônicas. E ao se deparar com o sofrimento de outras pessoas, ele começa a sentir um estado de anestesia de seu próprio sofrimento, o que leva a curar-se da insônia. Afinal, temos a tendência de nos sentirmos superiores e, portanto melhores quando encontramos pessoas com problemas piores que os nossos. O que faz nos sentirmos fortes, esperançosos e equilibrados.
Eis que surge Marla Singer (Helena Bonham Carter), uma mulher tão destruída quanto ele, e que é um espelho da sua mentira. Ela também não tem doença alguma, e isso se torna uma tortura para ele, pois ela passa a ser uma ameaça a sua "farsa”, a “ressureição” que lhe é proporcionada a cada final de encontro.
O filme em si, faz uma crítica sobre o sistema capitalista em que vivemos, onde somos avaliados pelo que