Resenha do Filme 12 Homens e uma Sentença
Doze jurados têm que decidir se um menino é culpado ou não de matar o pai. O veredito dever ser unânime e a sentença de culpado leva à cadeira elétrica. O juiz orienta os jurados da necessidade de discutirem para alcançarem o veredito. Alerta que a menor dúvida deveria demovê-los da condenação.
No entanto, apesar da grande responsabilidade dos jurados, a maioria deles prefere dizer que o garoto é culpado para voltarem para casa. O descaso com a vida alheia é, no mínimo, assombroso.
O jurado número oito contraria todos e diz que tem dúvidas se o garoto é culpado. Ele dá um show de argumentação e faz refletir todos refletirem. Esse jurado afirma que “ninguém disse que eles não podem ser culpados, mas e se não forem?”. Ele não se considerava apto para tomar uma decisão que envolvia a vida de um homem sem uma melhor apreciação dos fatos Os demais jurados resistem aos argumentos com base nas circunstâncias e em seus desejos de justiça.
O filme exibe a fragilidade estrutural e a complexidade de um grupo de jurados formado por homens comuns, bem como os componentes críticos abrangidos no processo decisório, demonstrando como as pessoas decidem de acordo com sua vivência, condicionamentos e história de vida. São bem nítidas as diferenças individuais que levam as pessoas a analisar um mesmo fato por ângulos e verdades diferentes. Por fim, apresenta-se a capacidade e as características do processo de negociação
Pontos interessantes:
- O fato de o advogado não estar motivado com o caso.
- A análise sobre a probabilidade de as testemunhas estarem enganadas.
- A jurisdição americana indica que apenas deve-se votar pela culpa do réu caso não haja nenhuma dúvida de sua acusação.
- A presente discriminação social e racial sofrida pelo réu que, por ter descendência latina e ser de origem humilde, é tido pela maioria dos jurados como insignificante.
- A frieza e a indiferença humana presentes entre os jurados que, mesmo